Saudações meus seguidores, gostaria muito de compartilhar o meu trabalho em que falei no monotemático, foi uma grande satisfação falar um pouco sobre o meu trabalho e as perspectivas dos estudos das ciências do espote, sobretudo o atletismo. Agradeço a todos que estiveram trabalhando comigo durante esse tempo, principalmente ao Professor Marcelo Affonso que aceitou ser meu orientador. E para os interessados no meu livro digital pode adquirir na loja da Amazon: https://www.amazon.com.br/Estrat%C3%A9gias-corrida-repensadas-reconceituadas-Ricardo-ebook/dp/B077DTNZJV Esse foi o trabalho em que obtive as principais premiações da vida acadêmica, como a premiação no concurso ideias inovadoras da FAPESB e posteriormente o prêmio inventor UFBA.
Sou Alan Ricardo, licenciado em educação física pela Universidade Federal da Bahia, especialista em Gestão Escolar pelo Instituto Federal do Sul de Minas e especialista em saúde mental pela Escola Bahiana de Medicina, fui atleta das provas de corrida de fundo e meio fundo. Atualmente ofereço o serviço de treinador para todas as pessoas que pretendem alcançar mais bem-estar, trabalho online e presencial.
Durante os meus estudos no curso de educação física, dediquei meu tempo a estudar o atletismo, mais especificamente as provas de fundo e meio-fundo, e depois de alguns anos de pesquisa e estudo participei do concurso ideias inovadoras e fui premiado pela FAPESB, o Jornal a Tarde fez uma matéria sobre o meu trabalho e todos os inventores premiado no concurso, no ano seguinte recebi outra premiação da minha universidade, o prêmio Inventor Ufba.
Recentemente formei no curso de Instrutor de Trânsito e Diretor de CFC, devido a essa formação também ofereço o serviço de acompanhamento terapêutico para as pessoas que têm insegurança ao conduzir veículos.
Trabalhei no Universidade para todos, nesse projeto encantador onde as pessoas passam ater a oportunidade de preparação para entrar na universidade, tive o prazer e satisfação de ser professor neste projeto.
Premiação com o então governador do Estado da Bahia, Jaques Wagner
Olá! Pessoal, só estou elaborando este pequenino post para divulgar o trabalho do nosso querido cientista, jornalista, professor Raulino Júnior. Ele veio com mais uma postagem sobre a Nossa querida BIA, o livro em prol de uma educação para reduzir as desigualdades raciais.
Sou professor de educação física, (TOTALMENTE LOUCO POR ESPORTES) nascido e criado no país mais vitorioso em copas do mundo, por aqui cresci ouvindo pelos cantos dos corredores da escola, professores afirmando categoricamente que o futebol é uma invenção inglesa. Uma criança preta dos anos 80 não era educada para interpretações criticas e analíticas, questionar um mais velho, principalmente se fosse professor, seria uma condenação ao espancamento sádico.
Na prática do futebol as corridas de (lançamentos/passes) são predominantes durante o jogo, será mesmo que na antiguidade não existia nada parecido na América, em África ou na Ásia?
Corridas e lançamentos são movimentos naturais do homem, a corrida fuga pode ser a mesma corrida da caça, o lançamento para matar pode salvar. O que não podemos negar que a institucionalização do futebol tem a marca britânica.
Obviamente, um povo que estabelece as regras do jogo, tem uma grande vantagem. Até hoje a maioria dos jogadores de futebol no Brasil não entendem ou não conhecem todas as 17 regras do futebol (quando o futebol institucionalizado chegou no país tínhamos um grande percentual de analfabetismo). Na teoria, o europeu com toda arrogância, complexo de superioridade e ‘nuances’ sofomaníacos, criaria regras para que outra raça tivesse a possibilidade de vencer? Qual será o principal motivo da inexistência de um país africano ou asiático campeão em copas de mundo de futebol? Por que os europeus ganharam mais títulos?
Tenho certeza que se hoje algum esporte indígena for institucionalizado para entrar nos jogos olímpicos, os indígenas terão dificuldades para obter medalhas, porque ninguém competirá na pesca com flechas com os indígenas na selva em um dia chuvoso onde a lama bate nos glúteos, eles construirão um ambiente artificial muito mais favorável e agradável para o branco europeu, com regras escritas em inglês com linhas de parcialidade.
A política essencialmente eurocêntrica presente em África e nos países da América Latina não foi criada para o sucesso dos povos pretos e indígenas, o sistema que estamos inseridos forjam cenários favoráveis para o extermínio dos povos pretos. Até a água que bebemos é a mais poluída.
Sem dúvida nenhuma, foi um grande um espanto para os europeus ver um jogador preto, vitorioso em um esporte criado com as regras deles para eles vencerem (assim como é na sociedade).
Evidentemente, o capitalismo também abraçou o esporte que com alguns tentáculos, neste sentido o racismo é uma ideologia em prol da manutenção do sistema, onde a maioria dos superestimados são brancos e dos subestimados são pretos.
Quando o Coruja fala:
"Quebra as pernas do Messi pra ver se ele dribla bem Nosso dom nos dá asa, mas nos faz refém"
Claramente ele está falando de um jogo criado pela raça do Messi que criou troféus e medalhas para premiar a raça do Messi, na economia, na política, na religião, no futebol, em outros mais assuntos que o povo preto não pode discutir, e se tentar, será silenciado e desqualificado, estratégias sofomaníacas do pacto narcísico da branquitude. Para os brancos a intelectualidade é exclusivamente branca e eurocêntrica e precisa ser escrita em língua europeia conforme a norma culta que nem eles dominam.
Talvez alguém ainda pense que não existe uma relação de desigualdade racial no futebol, mas o fato é que o branco não precisa nem tocar na bola para ser considerado bom jogador e estar em um grande clube brasileiro, como foi o caso do Carlos Kaiser, jogador branco que nunca marcou um gol, e raramente entrava em campo, uma incompetência em pessoa que ocupou o lugar de muitos meninos pretos talentosos.
Na Real mesmo, nenhum racista nunca aceitou o Vinicius Jr vestindo a camisa do melhor time do mundo com idade juvenil, mesmo depois do título de campeão, alguns ainda dizem que não é um bom jogador. E o ato de um jogador preto exibir um troféu tão importante é visto com sinal de arrogância, só o branco pode ter esse direito.
Aquele racismo da ideologia nazista, predomina até hoje, e nenhuma olimpíada foi realizada para premiar pretos e pretas com medalhas de ouro. Eles querem pretos participando, mas nunca no lugar mais alto do pódio.
Como diria o Chris:
"Sou Jesse Owens onde eles só conhecem Bolt (Corre, corre) Eles gritam que corra, mas se ultrapassa o favorito eles querem que morra"
Recomendo o documentário: Ser Negro - Além das quatro linhas
É uma grande satisfação apresentar o AFRO ESPORTE, aqui estamos divulgando o esporte feito por pessoas pretas, eu colaborei com a produção de conteúdo trazendo a temática das oportunidades e desigualdades evidenciadas quando fazemos alguns recortes dos fatores socioeconômicos e raciais.
O jovem atleta indígena, Manuel Tsiwario irá representar o Brasil em uma das maiores competições internacionais do atletismo americano. Manuel corre os 6km bem perto dos 21 minutos que é um tempo ótimo para um jovem de 16 anos.
"Manuel Tsiwario, de 16 anos, da etnia Xavante, será um dos representantes do Brasil na categoria sub-18. Campeão da etapa regional do Centro-Oeste, em Bonito (MS), no dia 20 de fevereiro, ele terminou em quarto lugar na etapa nacional da Copa Brasil Loterias Caixa, no dia 13 de março, completando os 6 km em 21:50, na cidade de Serra." CBAT
Já que ninguém devolveu o ouro roubado das terras do Manuel, ele saiu da tribo pra recuperar, eu tenho certeza que mais cedo ou mais tarde esse ouro vai pro seu peito, menino!
Se tem alguém que pode dizer que é dono da terra, esse alguém é o Manuel!