Educação e saúde

Eis uma resenha dos texto da disciplina higiêne e educação ministrada pela professora Claudia Miranda:

“Você aprende. A gente ensina?”.

Interrogando relações entre educação e saúde desde a perspectiva da vulnerabilidade

O próprio título do artigo propõe que de certa forma que os estilos de vida individuais contribuem para o desenvolvimento de agravos à saúde ou que não contribui para as praticas de promoção à saúde, ao mesmo tempo em que se foge da responsabilidade de ser um dos responsáveis pela pratica do fumo, que fica bem claro que neste contexto, que quem aprende, aprende sozinho, com outra pessoa, com a mídia, mas não comigo (o Autor da faixa); porque eu (o Autor da faixa) faço minha parte que é ensinar a você a se livrar de um hábito ruim...

No século XX, conceitos de risco em epidemiologia eram associados principalmente a fatores individuais de danos potenciais, deixando a entender que o risco estaria na ignorância, fraqueza, ou falta de interesse no cuidado de si, definindo formas “erradas e “certas” de viver”. Mas tarde este conceito é superado na epidemiologia passando a considerar que “fatores de risco” são constituídos de elementos indissociáveis dos marcos culturais e sociais em que se inscrevem e compõem situações complexas onde correr risco não é mais externo ao individuo, mas se inscreve, com ele, num complexo único de múltiplas dimensões; o conceito de risco em meados do século XX é intensamente desenvolvido e a partir da identificação de associações entre eventos ou condições patológicas e outros eventos e condições não patológicas causalmente relacionáveis. A vulnerabilidade é entendida como o movimento de considerar a chance de exposição das pessoas ao adoecimento como a resultante de um conjunto de aspectos não apenas individuais, mas também coletivos [e] contextuais; levando em consideração os três componentes interligados: individuo o social e o programático ou institucional.

Não sei se o mesmo acontece com as pessoas normais (boa sanidade mental), mas a primeira vez que li o título do artigo tive a impressão que este tal sujeito denominado “você”, aprende com o sujeito “ A gente” que ensina; ao ler a faixa afixada na parede do hospital fica claro que no sentido literal não é nada disto, mas pode ser tudo isso e um pouco mais que minha capacidade cerebral não consegue alcançar; porque quando eu dou uma fogueira acesa para um churrasqueiro eu estou ensinando à ele a não ser um bom lenhador e nem ao menos saber onde buscar madeira de qualidade em meio aos pampas, cerrado, agreste ou caatinga; não que ele esteja predestinado a vida todo ser dependente da minha fogueira, mas é um incentivo em tanto para quem já tem tanto trabalho para encontrar carne de qualidade. Creio que as condições ambientais nos ensinam a sermos o que somos pela viabilidade das condições encontradas. Não importa quem você é ou de onde você veio nem muito menos como você adquiriu este hábito.  Este artigo me remeteu à propaganda da do sabão “OMO” que o slogan dizia que “se sujar faz bem”... Mostrando crianças em atividades que contribuem para o desenvolvimento cognitivo e social com muita alegria e sujeira, como se tais praticas fosse inerentes indissociáveis a sujeira... O que não é verdade, a sujeira é um figurante que entra como protagonista na propaganda, para que as crianças se sujem mais e mais sabão em pó seja vendido, passando a falta ideia de que estar vulnerável à sujeira é está vulnerável ao prazer e a felicidade.

            Imagina só se a band-aid entra na mesma onda dizendo que “se lascar faz bem” mostrando pessoas se lascando jogando futebol, praticando ciclismo, correndo ou pleno ato sexual... Fumar, se sujar e se lascar são apenas momentos efêmeros que podem levar ao aprendizado, a felicidade instantânea, agravos á saúde, e também ao prazer exclusivamente masoquista. A crítica destas técnicas objetivas de transmissão de mensagens torna-se muitas vezes ineficaz, pois algumas vezes ficam na eminência da antiética.

Imagine uma corredora especialista na prova dos 3000 metros com obstáculos que sente dores no tendão de Aquiles e vai ao ortopedista fazer uma consulta, então o médico diz que ela não pode mais correr esta prova porque desta forma ela estará vulnerável a tendinose do calcâneo (a famosa tendinite de Aquiles); então esta atleta pendura as sapatilhas e depois de um ano sem correr fica obesa e depressiva. Neste caso fica evidente a falta de entendimento do médico, dos aspectos culturais e sociais intrínsecos ao contexto esportivo, tal dor poderia ter sido atenuada com massagens combinada com treinos de mínima flexão plantar.

Essa ideia de promoção da saúde ao mesmo tempo em que é um clichê nas ciências da saúde pode ser totalmente falsa, uma vez que o conceito de saúde é envolve muitos fatores por isto tal definição é muito complexa; porém segundo a OMS, diz que saúde é bem-estar em sua totalidade. Logo chego à conclusão que uma pessoa que se diz saudável é porque não suficientemente examinada de forma adequada. Um praticante de atividades física regular, estar também regularmente Vulnerável a agravos à saúde, seja este agravos intimamente associados às praticas corporais ou não. Por isto criei até uma aversão pela expressão “manutenção da saúde”, como se pode manter algo que você não tem? A busca pela saúde é tão incessante e inalcançável quanto o amor platônico, que me desculpem os que acreditam amar de tal forma.

            Então não custa nada lembrar que algo “bom” (atividade física) pode ser inerente a algo muito ruim ( agravos à saúde); na história da humanidade sempre foi assim; só lembrar da Afrodite deusa do amor da mitologia grega, mas antes de tudo ela é a deusa da encrenca afetiva; por fazer uso deste sentimento “tão bom”, além do mais Afrodite é a mãe de Eros (cupido, para os romanos), cujo o pai é uma incógnita, há versões que atribuem a paternidade a Hefesto, Hermes, Ares e Zeus; com certeza Afrodite seria considerada por muitos uma verdadeira piriguete. Enfim Eros é o tal sujeito que dispara flechas a torto e a direito fazendo acontecer amores, inconvenientes em muitos casos (só podia ser o filho da Afrodite). Tem coisa melhor que o amor? Mas o amor inconveniente pode trazer frutos indesejáveis; atividades físicas em prol da promoção da saúde “nas mãos” do profissional de saúde são como flechas nas mãos de Eros, que acredita estar somente fazendo o “bem” para as pessoas, mas Eros vê amor apenas como à paixão carnal assim como alguns profissionais da área da saúde vê a saúde dentro de uma única perspectiva e ambos recaem em sequencias de quiproquós. Como diria Nietzsche “O homem que se acha completamente bom é um idiota”.

Natação

Antes de qualquer coisa quero muito agradecer a todos os amigos e colegas que estiveram durante todo este tempo prestigiando minhas atuações como atleta, seja pelas redes sociais on line ou pessoalmente. Meu blog ficou parado durante este tempo todo, porque eu tive alguns problemas pessoais e tive que encarar 4 exodontias (extrações) dos sisos para que mais tarde não tivesse mais complicações odontológicas, já que as dores já dava os primeiros sinais.

Neste semestre letivo estou cursando a disciplina "Natação I" ministrada pela competente docente Nair Casagrande, as aulas teóricas estão acontecendo na faculdade de educação da Ufba, e as aulas praticas na piscina do Ifba (antigo Cefet). Ao me apropriar de alguns conhecimentos básicos para iniciar o estudo da natação, posso dizer que esta modalidade tem similaridades ao atletismo que não se limita apenas a cronologia dos nadadores de alto rendimento e excelente nível técnico, até mesmo porque transcende de várias formas essa barreira. É claro que estamos acostumados a vê nos principais meios de comunicação de massa o esporte como competição pois é desta maneira que o esporte ganhou espaço e patrocínio e popularizar as praticas esportivas, até mesmo o ídolos são efêmeros, e a todo momento precisamos de novos cânones.

Não se tem uma data exata de quando o homem começou a nada, mas antes de qualquer coisa o que é nadar? A natação possui três valências fundamentais para que seja concretizada de fato, Deslocamento (devido a uma propulsão), equilíbrio e respiração adequada e harmônica aos movimentos, que também estão presentes nas corridas do atletismo . Segundo os registros literários assim como o atletismo a “... natação é uma das praticas corporais mais antigas do homem" Lenk e Pereira 1966. Mas é claro que a o atletismo surgiu primeiro, pois o homem é um animal essencialmente terrícola que se adaptou bem as adversidades naturais para sobreviver com mais facilidade, e posteriormente chegar ao espaço sideral e as grandes profundezas oceânicas com auxilio tecnologias avançadas. Platão dizia que "o cidadão educado é aquele que sabe ler e nadar", mostrando a importância de saber nadar se equiparando a capacidade de saber ler saber lê atualmente é algo que pode ser considerado trivial para as para todos os queridos leitores do meu blog, porém isto a mais 3 mil anos atrás, tinha um significado bem maior. Na idade média "acreditava-se que a disseminar epidemias" Lotufo 1980; como proteções eram colocados fossos cheios de água ao redor dos castelos para dificultar ataques inimigos; nesta mesma época surgiu a prova dos 3 mil metros com obstáculos, no qual se tem um fosso cheio de água (geralmente suja)  que chega a 70 centímetros de profundidade, combinada com vários outros obstáculos para dificultar a passagem dos atletas.

Atleta brasileiro caindo no fosso no mundial de atletismo

 

No século XVIII começou a se criar concepções pedagógicas mais fortes para sistematizar o ensino da natação que se tornou mais necessária no século XIX com polarização mundial em dois blocos econômicos, socialista e capitalista, conhecida como guerra fria, cada bloco tentava provar que era a maior potência mundial no esporte, na economia, na ciência. Desta forma surgiu a necessidade de ensinar a nadar, então eis a problemática de como ensinar a nadar? Passamos pelas concepções global e analítica até chegar na concepção moderna que chega a solucionar problemas das outras duas anteriores com propostas dinâmicas para adequar a necessidades atuais e aumentar a eficiência do nado para os praticantes desde os iniciante até os que buscam maior velocidade para despontar nas competições de alto rendimento. E pra você praticante do atletismo que ficou curioso para saber com estou, ontem eu voltei a treinar nas dunas de Stella Maris com meu amigo e atleta Valdir, nunca treinei tão bem, fiz uma boa média de tempo nas voltas de cerca de 3kms, com o tempo de 17 minutos cravados em cada volta baixei um pouco o tempo no final, sem contar com os aclives e declives do circuito de treinamento. Agora fiquem com o vídeo de uma das aulas da disciplina Natação I, tenham uma ótima semana, bons treinos e bons estudos. Obrigado colegas.

Aceito comentários!

SOU ATLETA - BASTOU ACREDITAR

Ontem eu tive a honra e o prazer de fazer parte da página de esportes no facebook que mais inspira atletas no mundo, estou falando da página da minha amiga portuguesa Carla Santos, que é intitulado "SOU ATLETA - BASTOU ACREDITAR", minha amiga Carla deixou minha frase mais do jeito do português de Portugal, que ficou não mudou em nada o sentido da frase, porém a original é:" Muito atletas vêem a pista como uma adversária a ser vencida, eu a vejo com uma amiga que me ajuda a ir mais longe e está sempre do meu lado". Esta imagem já foi compartilhada e recebeu vários "likes" de atletas, inclusive Sabine Heitling medalhista panamericana e que vai para os Jogos olímpicos de Londres neste ano. Esta foto foi tirada numa prova de 800 metros rasos onde eu passei os primeiros 400 metros em último lugar e terminei com a medalha de prata, fiz uma corrida de recuperação e superação, em tão pouco tempo competindo no atletismo aprendi cedo a importância do treinamento e do pensamento positivo para consegui o equilíbrio perfeito para obter os melhores resultados. Quero muito agradecer novamente a todos os meus amigos que me ajudaram a chegar ao nível de competição em que me encontro hoje, eu que tive como motor da minha motivação Émil Zatopek, pelas suas frases de determinação e disciplina, hoje também posso dizer que também ajudo a motivar vários atletas das mais várias modalidades graças à página da minha amiga Carla.

E pra quem quer saber qual foi meu treino hoje, corri 50 minutos na areia, com aclives e declives.

Leitura e Psicologia

Neste momento estou vivendo uma fase de mais leitura na minha vida, este ano eu já li no ínicio mês, “Psicologia Esportiva” do autor João Cozac, que fala de vários aspectos psicológicos que influenciam diretamente o rendimento do atleta, uma coisa muito interessante que o João citou n este livro foi o perfil iceberg de atleta, seria o padrão psicológico perfeito de um atleta, aquele atleta que não se deixa abater facilmente pelos seus erros e que não se emociona quando vive um momento critico dentro da competição. Além de citar os pensamentos automáticos que todo ser humano tem, porém quando falamos de atletas isso faz uma grande diferença, pois as emoções são exacerbadas durante uma competição ou treinamento de alto nível, até mesmo porque todos querem vencer e cada um tem uma motivação relevante para se submeter a treinamentos árduos. O livro dá vários exemplos de teorias comportamentais baseadas no futebol, por isso não gostei muito do livro.

E agora chegou o livro que comprei o ano passado “A Interpretação dos Sonhos” do pai da psicanálise Sigmund Freud, espero gostar bastante.

Ano de muitas conquistas, recordes pessoais e premiações

Poliatletas da USP, sensacionais!

O ano de 2011 foi muito bom para o atleta Alan Ricardo, foi o ano de muitos recordes pessoais e títulos, só tenho a agradecer a Deus pela oportunidade de ter condições de saúde para conseguir tais façanhas no mundo do atletismo. O ano começou bem quando ainda quando estava no treinamento de base eu consegui uma medalha de bronze nos 600 metros rasos. Consegui meu melhores tempos nos 6kms com 19 minutos e 58 segundos na corrida do Bradesco, e consegui correr na casa dos 35 minutos na tradicional corrida Duque de Caxias no município Jacobina, isso sem contar com os 2 minutos e 9 segundos nos 800 metros na 5ª etapa  campeonato baiano de atletismo, ainda consegui a marca1 hora e 20 minutos na meia maratona da Bahia. Além a manutenção de amizades no meio do atletismo continuou sendo permanente, além de ampliar esta rede de amizades conhecendo os poliatletas da USP, sou muito grato ao meu amigo Marco Aurélio mais conhecido como Cajá que acabou me deixando bastante a vontade quando cheguei à capital paulista me recebendo muito bem, sou muito grato a todos os meus amigos atletas que me ajudaram a competir em bom nível, claro que sempre fica a sensação que poderia ser melhor, afinal até mesmo os recordistas mundiais acreditam que podem ir mais além... Fico contente pela minha evolução em pouquíssimo tempo treinando na proposta do alto rendimento. Agora neste ano não penso mais em competir... Tenho que extrair os meu dentes sisos que estão crescendo... Vou ter que passar um tempo afastado dos treinos, já parei um mês para me desintoxicar quase por completo, foi mais que necessária esta parada, pois estava sentindo algumas dores nas articulações nos joelhos... Hoje me sinto super bem e com a sensação que posso ser muito melhor do que eu fui este ano,  é claro que cada um tem um limite, eu ainda desconheço o meu. Desejos a todos bons treinos e muita saúde para as novas conquistas que nos esperam em 2012. Que Deus abençoe a todos e nos livre de toda inveja, pois as conquistas não brotam do chão como diria minha orientadora de Iniciação cientifica Rejane Lira. Em 2012 espero competir novamente com Marcelo Nakano e Fabio da Unisantana dois grandes atletas universitários que me receberam muito bem no Torneio Universitário de Atletismo, no qual eu conquistei a medalha de bronze nos 5 mil metros rasos. Nunca é demais agradecer, logo quero agradecer mais uma vez a todos os amigos pela paciência e pelo companheirismo cotidianos que nos faz melhor a cada dia, não apenas no esporte mas na vida, os atletas do atletismo são pessoais altruístas e isto fez com que eu me identificasse bastante com a modalidade esportiva mais antiga da humanidade. Primavera combina com flores assim como o atletismo combina com amizades e namoro.

Amigos no pró-maratona de Salvador

Este ano foi assim:


Uma Decepção: O corte nos Jogos Universitárias sem justificativas oficiais criteriosas.
Uma alegria: Poder continuar competindo sem ter muitas lesões.
Um orgulho: Os enxadristas da UFBA que conseguiram o troféu de terceiro lugar nos JUB's

Uma conquista: Medalha de bronze no Torneio Universitário de Atletismo
Um objetivo: melhorar meu tempo nos 800 metros raros e nos 5 mil metros rasos
Um lugar: Jacobina fiz meu melhor tempo nos 10km lá e é a terra do melhor corredor de rua do Brasil no Circuito da Caixa.
Uma galera: A galera do atletismo é claro, a melhor do mundo!
Um desafio: correr uma maratona abaixo de 3 horas.
Um frustração: A falta de índices para as competições importantes!

26ª Corrida Duque de Caxias e Record Pessoal

Neste domingo, 4 de setembro o estudante da Universidade Federal da Bahia Alan Ricardo esteve participando da corrida mais tradicional da Bahia, a Duque de Caxias da cidade de Jacobina que revela grandes atletas como Giomar Pereira o tri-campeão do Circuito de corridas de rua da CAIXA, e Simone Alves recordista sul-americana dos 10 mil e 5 mil metros rasos, a corrida como sempre contou com a presença de vários atletas da elite internacional do atletismo, entre eles o recordista universitário dos 5 mil metros rasos Lucas Scaravelli. Fiquei feliz por consegui me classificar na minha categoria e fazer meu melhor tempo nos 10km em uma competição tão forte e ainda chegar na frente de Lucas Scaravelli que me venceu nas Olimpíadas Universitárias de Fortaleza quebrando o record, antes da corrida conversei com o Lucas, demos boas risadas sobre o modo incontestável como ele me venceu em Fortaleza no estado do Ceará, mas a verdade é que o Lucas é um atleta de uma grandiosidade indescritível pela história que construiu no atletismo, acredito que não foi o dia dele. 

Treino da alegria!

Nesta sexta-feira à tarde tive o prazer de correr com dois grande amigos do atletismo, Karine e Roberto, uma meio fundista e um ultramaratonista, que seres que se aventuram por volumes tão contratastes, mas que algo muito em comum: o amor pelo atletismo, o treino foi motivo de muita alegria e descontração como geralmente é os treinos que tenho feito com Roberto. Saímos da igreja do Bonfim e seguimos em direção ao local da largada da corrida sagrada, subimos pela contorno, passamos pela graça e seguimos para o farol da Barra. Foi um passeio muito bom, valeu Roberto e Karine.

Segundo colocado no Ranking do campeonato baiano de 2011

Ontem tive o prazer de correr em pista de Regupol, uma pista simplesmente sensacional, ela é feita com o mesmo material que foi feita a pista do mundial de atletismo de Berlim em 2009, onde Usain Bolt destruiu o record mundial nos 100 e 200 metros rasos. Além disso ainda contei com a presença de vários amigos inclusive Cris que andava sumida das competições, Cris correu os 200 metros e os 5000 metros não conseguindo resultados expressivos por conta do longo período sem treinar. Mas também foi muito bom vê a volta de Karine que também não conseguiu um bom tempo porém terminou em terceira e pontuou no campeonato.

Eu estava a mais de uma semana sem fazer treinos de velocidade, fiquei até em dúvida se correria os 5000 metros rasos ou os 800 metros rasos, decidir correr os 800 metros, sabia que não estava tão veloz assim para encarar uma prova de meio fundo, mas fui sem medo. Então eu comecei a prova tentando correr do lado dos meus adversários mas não consegui, me senti travado no início da prova, passei mais da metade da prova em último e fui recuperando as posições até ser o vice líder da prova e terminar nesta colocação, dessa maneira acabei sendo o segundo melhor neste ano na prova dos 800 metros rasos.

Espero competir mais vezes nesta pista! Quero muito agradecer a Deus pela pista nova, e aos meus amigos pela força nas horas complicadas, aqueles gritos são importantes!

Cris, eu e Rose

Professor Balbino, Nilva., Eu, Karine, Saltadora e Janine

Eu no sprint final

Um festival com Record Pessoal e pódio!

Ontem eu fui competi em Camaçari no Festival de atletismo a competição estava prevista para começar 14 horas mas acabou começando 15 horas por conta do atraso do ônibus, eu que cheguei de carro com Roberto já estava lá 13 horas bem cedo. Logo encontrei a atleta juvenil do ano que ganhou duas provas no festival fazendo uma corrida de recuperação emocionante nos 600 metros, simplesmente sensacional essa garota. Roberto começou a tarde dizendo "hoje vai ser diferente" e foi, Marcos meu amigo e colega de clube surpreendeu a todos quando venceu os 600m e 1000m com vários favoritos, E eu acabei ficando em quarto lugar nos 1000 metros rasos e em terceiro nos 600 metros rasos. Fiz uma corrida de recuperação e defesa de posição nos 1000 metros rasos no qual eu me defendi muito bem do ataque do atleta da casa, Hélio Cassio que fez uma boa prova e ficou em 5º lugar. Agora posso dizer que corri os 1000m abaixo de 3 minutos. E Adautro que também foi muito bem na corrida dos 3 mil metros rasos e ficou em terceiro lugar desbancando favoritos como Márcio.

Karine em primeiro lugar

Marcos em Primeiro, Márcio em segundo lugar e Eu em Terceiro do lado de minha colega de faculdade, Flávia

Hélio cassio em priemro e Adautro em terceiro

Filosofando o esporte: Fatores motivacionais

A pergunta mais frequente que eu ouvia nas ruas quando eu comecei a correr foi: "está correndo pra quê?" perguntinha chata de se responder... é quase o mesmo que perguntar para um cachaceiro, pra quê ele está tomando cachaça, talvez naquele momento nem ele saiba responder isso com precisão, e isto não é por conta das péssimas condições de sinapse do cérebro de uma pessoa alcoolizada, mas sim pelo alto grau complexidade e subjetividade da indagação, quem corre sabe porque corre, e quem bebe também tem seus motivos, que muitas vezes são incompreendidos ou muitas vezes ignorados na ausência de preocupações da vida alheia, mas vamos lá para entender a primeira opção, todo mundo tem algumas coisa que goste de fazer, algumas pessoas tem um hobby ilegal, imoral ou que engorda; mas discordo com os meus colegas filósofos da música, Roberto e Erasmo Carlos que tudo que dá prazer está dentro dessas condições, a pratica de esportes é um barato tão louco que a sensação pode ser indescritível e de uma intensidade incomensurável a ponto de não consegui achar as palavras mais adequadas para descrevê-la, e isto não esta acontecendo pela falta de conhecimento do dicionário do idioma vernáculo, eu tenho minhas convicções que o ser que pratica um esporte, e o compreende em sua plenitude, acaba tornando-se parte dele; assim como no futebol, Pelé foi um jogador de futebol que sem dúvida chegou muito perto da perfeição dentro das quatro linhas dos gramados, logo ele se tornou parte da modalidade esportiva, porque ele construiu o futebol de uma nova maneira, trazendo novas possibilidades de jogo a realidade da modalidade esportiva, tenho certeza que o prazer de fazer algo diferente ou acreditar que é sempre possível ser melhor, nunca vai ser o diferencial de um atleta de alto rendimento, isso é um praxe tão clichê, que dizer que é um pleonasmo redundante não é uma hipérbole, mas o fato é que cada pessoa tem uma motivação e pelo conceito clássico da psicologia ninguém  é motivado a fazer alguma coisa, pois a motivação tem um caracter intrapessoal, que nem sempre é facilmente visualizada pelos olhares leigos e ignorantes.

Atletas Baianos cheios de motivação

Comecei a treinar sério por causa do JUB's

Jogos Universitários Brasileiros, é uma evento acadêmico desportivo que tem como objetivo integrar os estudantes do Brasil todo Brasil que se destacam na seletiva estadual com o melhor resultado, conseguindo a classificação para as olimpíadas universitárias. Eu já participei de duas edições dos JUB's, uma em 2009 em Fortaleza no estado do Ceará, e outra em Blumenau em Santa Catarina. É sempre um grande prazer participar das olimpíadas universitárias representando o estado da Bahia, tenho certeza que todos os outros colegas do atletismo sentem a mesma coisa. No primeiro ano que fui participar do JUB's eu era cabaço e não tinha e menor noção de ritmo era um atleta em iniciação esportiva, a competição sempre contava com atletas de bom nível nacional que disputava campeonatos nacionais do mais alto escalão como o troféu Brasil de atletismo e alguns tinham índices olímpicos como o Sandro Viana, Carlos Chinin, Fabiano Peçanha e Hudson de Souza, não imaginava que o nível técnico seria tão grande, cheguei pra competi e simplesmente levei um baile na primeira vez que entrei numa pista de atletismo para competi; já no ano passado me "vinguei" de alguns mortais, dei capote em um e levei alguns claro, nos 5 mil metros consegui uns dos meus melhores resultados na distância, corri em menos de 18 minutos. Com certeza ainda estará por vim melhores resultados. Quero sempre agradecer a galera que deu força nos treinamentos e que de forma indireta ou direta me ajudaram a melhorar.

Edson Barbosa e eu no Jubs 2010 de Blumenau-SC

Treinamento de base

"Vem chegando o verão Um calor no coração..." ( Marina Lima) pois é... vem chegando o verão nada de curtição é hora do treinamento de base!

Treinamento de Base, o treinamento mais odiado entre os praticantes de atletismo, porém mais que necessário para enfrentar posteriormente uma temporada árdua de competições, amanhã começarei. O treinamento de base durante muito tempo tinha a duração de cerca de 4 meses, mas na atualidade leva cerca de 2 meses ou menos até mesmo porque a demanda das competições é muito grande e a periodização dos treinos tem se adequar a isso, afinal o treino é regido pelas competições e não o contrario. O treinamento de base tem como foco o fortalecimento dos tendões e grupos musculares, o grau da intensidade do trabalho é descartado durante este período; somente após a base o atleta estará apto a encarar a dura fase polimento para entrar na fase pré competitiva.

Bons treinos e um grande abraço galera!

Um Brasileiro campeão!

O nome dele é Marilson Gomes dos Santos, melhor corredor brasileiro em provas de fundo na atualidade, e bicampeão da maior maratona do mundo, a maratona de Nova York, além de ser tricampeão da Corrida mais popular do Brasil, a São silvestre, já era de se esperar a grande vitória desse Brasiliense de 33 anos de idade na São silvestre de 2010. Marilson manteve seu estilo de corrida desde o início da prova, saiu num ritmo forte e não aumentou demais a velocidade  no início deixando sempre seus coelhos do pão de açúcar alguns metros sob olhares atentos de todos os outros atletas do pelotão de elite, logo depois do sétimo quilômetro ele se sentiu a vontade para assumi a liderança da corrida e fazer um fartlek de mais ou menos 200 metros pra senti as condições do queniano james kipsang kwambai, Marilson percebeu que o quêniano não conseguiu acompanha-lo nessa puxada forte, então foi aumentando o ritmo levemente até abri uma boa distância dos seu adversários, logo na subida da Brigadeiro Marilson já estava correndo sozinho e em ritmo de record mas logo sentiu-se a vontade para diminui o ritmo e não ariscar perder a prova, conseguiu ganhar com mais de 200 metros de distância para o segundo colocado.

  Chegada de Marilson sem ameaças quenianas

E no Feminino que fez bonito foi a Baiana Simone Alves de Jacobina que brigou até o final com a queniana Timbilili chegando menos de 30 metros atrás da adversária, Simone se manteve o tempo todo no ritmo forte deixando claro que brigaria pela vitória e o resultado não poderia ter sido diferente a queniana teve a obrigação de bater o record para vencer a prova e mesmo assim esteve na eminência de perder a corrida pra a guerreira Simone que deu um sprint digno de campeã no últimos metros da corrida.

 

Simone Alves uma campeã que ficou em segundo lugar

Último longão de 2010

Durante o ano estive treinando forte com o pessoal do meu bairro por conta dos contratempos da faculdade e não poder estar presente com a minha equipe. Uma corrente forte que se fez em torno de todos nós durante os treinamentos rotineiros, sempre nos ajudando com incentivo mútuo. Não tenho palavras pra descrever o quanto isso é positivo. Então como a maioria da galera não foi para a São Silvestre esse ano Roberto teve a idéia de fazer um longão dia 30 de Dezembro para encerrar bem o ano, tive que ficar de fora da brincadeira pois fiquei doente no dia da corrida natalina, corrida que por sinal fui quarto colocado no geral e Adautro foi o campeão da corrida, Carlinhos foi o Terceiro colocado, ficaram em 15º e 16º lugar Gil e Roberto respectivamente, Valdir aquele valdir ficou em 9º lugar; logo dos 4 primeiros colocados na corrida 3 eram de Cajazeiras. Logo a galera do meu bairro veio pra mostrar que terminou bem o ano e vai chegar mais forte em 2011!, voltando para o longão o pessoal saiu de Jauá e foram até cajazeira 8 na casa de Gil, perdi a brincadeira mas tenho fotos.

Corrida natalina Adautro Campeão e Carlinhos 3º lugar!

Saída do longão em Jauá, Valdir, Joel, Carlinos, Roberto, Adautro, Pataro e Gil.

Valeu galera em 2011 tem muitas vitórias por vim!

Feliz ano novo!

O começo da correria

Porque e como comecei a correr...?

 (a primeira vez que competi)

Comecei a correr quando ainda estudava no ensino médio, na escola Fundação Bradesco, pois então, da área verde da minha escola dava pra vê a a construção da Avenida Assis Valente, eu só jogava futebol e basquete, quando eu vi a avenida Assis valente sendo construída perto da minha escola pensei é hora de correr... logo comecei a correr com objetivo de conseguir maior resistência aeróbia e consegui jogar bola bem...rsrs. Tinha apenas 18 anos e logo comecei a correr, a via principal da avenida tem 3km mas marcaram no chão que tinha 4km. lembro que eu corri na máxima velocidade que podia quando fui lá pela primeira vez, com uma chuteira de futsal da topper, e um bermudão que passava dos joelhos, com uma camisa de manga grande que também quase passava dos joelhos, corri mais ou menos até o segundo quilômetro depois não consegui mais correr, voltei exausto andando pra voltar para minha casa que estava a uns 4kms de distância. Logo pensei vou consegui correr muito mais que isso e vou melhorar em tudo... e isso aconteceu, fui aumentando a distância até quando eu consegui ir voltar pela avenida Assis Valente, foi show, já estava me achando um corredor quando eu vi que estava correndo 8km em 32 minutos (segundo a marcação de um doido) a avenida tem 3km algum maluco marcou como 4km, mas eu já estava me achando um bom corredor, mas alguns anos depois que eu conversei com seu Zé (meu vizinho que também corre), ele me disse que ali não tinha 4km que ele tinha visto na moto, e realmente olhei no google earth e vi que tinha 3km,porém continue acreditando que estava fazendo um bom tempo, então fui participar de uma corrida em meu bairro, a meia maratona Fashion de Cajazeiras, corri e não fui bem fiz em 41 minutos o campeão fez em 30 minutos, Em uma dessas idas e vindas pela avenida Assis Valente conheci Valdir, um antigo corredor de Castro Alves, interior da Bahia que me viu correndo e veio me acompanhar e le chegou do meu lado sem perceber e me perguntou... vai até aonde, ai eu respondi até o final da avenida, ai ele me disse "vamos arrudiar?"( um itinerário bem mais longo), eu disse vamos então... corremos uns 12km sendo que último Valdir abriu uma distância de uns 200 metros da minha pessoa ainda quase chegando a parar pra me chamar... não acreditei que ele corria tanto... Valdir seguiu pra casa dele e eu para a minha. Depois de algum tempo indo para faculdade pensei em participar do Jogos universitários, precisava de uma força pra poder ir viajar, quando eu encontrei Zé Prazeres na Avenida Vasco da Gama voltando do treino, perguntei a ele se ele tinha patrocino da Caixa, ele disse que não que é só uma camisa de uma corrida que tinha o logotipo da caixa, mas me convidou para treinar com a equipe JC Corb, inicialmente não fui, Até o dia que fui para a corrida da independência no Comércio e encontrei Sandrinha, que eu já conhecia na internet e via ela com muitos trofeus e medalhas e contando das histórias das corridas..., fui apresentado ao professor Gugu, então comecei a treinar com ele na pista da UFBA, de lá pra cá já fui campeão da minha categoria várias vezes, inclusive na minha primeira vez que eu corri 21,1kms na meia maratona do Iguatemi, já faço longões de 16km a ritmo de 4 minutos por km, e já participei duas vezes do Jub's e não parei mais...

 Pódio da Meia Maratona do Iguatemi